domingo, 22 de novembro de 2009

Nefrolitotripsia percutânea











8 comentários:

  1. INTRODUÇÃO
    Desde a realização da primeira nefrolitotomia percutânea,
    (NPC), em 19761(C), este método minimamente invasivo
    vem substituindo a cirurgia aberta para o tratamento da litíase
    renal. Com o advento da litotripsia extracorpórea por ondas
    de choque (LEOC), houve tendência ao uso liberal desta, deixando-
    se a nefrolitotomia percutânea como segunda opção.
    Os relatos de insucesso com a litotripsia extracorpórea por
    ondas de choque em casos mais complexos fez reacender o
    interesse pela cirurgia percutânea no tratamento da litíase
    renal

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  2. INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES
    A NPC está indicada em todos os casos de falha de tratamento
    pela LEOC. Cálculos com indicação primária de NPC são:
    cálculos de cistina, cálculos coraliformes, cálculos piélicos maiores
    que 20 mm e cálculos complexos2,3(D). Quando houver alterações
    anatômicas concomitantes, obstrução da junção ureteropiélica4(D),
    estenose do infundíbulo ou divertículos calicinais5(C), a
    nefrolitotomia percutânea permite o tratamento conjunto em
    um só tempo.
    Cálculos calicinais inferiores maiores de 20 mm também devem
    ser tratados pela nefrolitotomia percutânea, pois a taxa de sucesso
    da LEOC reduz-se progressivamente com o aumento do tamanho
    do cálculo6(A) 7(C).
    Poucas são as contra-indicações da NPC. Na gestação8(C) e
    na vigência de sepse/pionefrose, deve ser realizada apenas a
    drenagem por meio de nefrostomia, deixando o tratamento do
    cálculo para um segundo tempo. A presença de coagulopatia
    não contra-indica a NPC, desde que corrigida previamente9(C).

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  3. Cálculos coraliformes representam um
    desafio na prática urológica. A NPC, como
    monoterapia no cálculo coraliforme, atingiu elevados
    índices de sucesso, com baixa incidência
    de complicações, dispensando o uso da
    LEOC10(C). A NPC, associada ou não à
    LEOC, apresenta melhor relação custoefetividade
    para cálculos com superfície superior
    a 1000 mm2(D), quando comparada à
    monoterapia com múltiplas sessões de
    LEOC11(D).

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  4. NPC foi superior à LEOC para todos os
    tamanhos de cálculos calicinais inferiores. Mesmo
    nos cálculos menores de 10 mm, o sucesso
    foi de 100% na NPC e 77% na LEOC, e
    entre 11 e 20 mm, o resultado da NPC foi de
    93% e 85% com a LEOC. Nos cálculos acima
    de 20 mm, o resultado com a NPC foi de
    100% e 50% com a LEOC. Portanto, na
    LEOC, a taxa de pacientes livres de cálculos
    diminuiu progressivamente conforme aumenta
    o tamanho do cálculo1

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  5. Cálculos coraliformes geralmente necessitam
    mais de uma punção para sua retirada completa.
    O objetivo da NPC é deixar o paciente livre de
    cálculos, preferencialmente em um único procedimento.
    A queda de hemoglobina e a necessidade
    de transfusão são maiores em múltiplas
    punções15(C). Além de maior sangramento, está
    também associada à maior possibilidade de perfuração
    da pelve renal1

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  6. COMPLICAÇÕES
    O paciente deve ser orientado quanto ao
    risco de possíveis complicações. Aqueles que por
    ventura recusem-se a receber transfusão sanguínea
    devem ser esclarecidos quanto ao risco de
    sangramento17(D).
    COMPLICAÇÕES TORÁCICAS
    O desenvolvimento de complicações intratorácicas
    está freqüentemente associado ao acesso
    de cálices superiores.As complicações mais comuns são hidro e
    pneumotórax, podendo também ocorrer
    hemotórax
    LESÕES INTESTINAIS
    Quando a perfuração colônica é extraperitoneal
    e o paciente não apresenta sepse, o tratamento
    conservador está indicado28(C)17(D).
    As lesões colônicas, apesar de infreqüentes,
    devem sempre ser lembradas. Estas estão mais
    freqüentemente associadas à presença do cólon
    retrorenal, cuja incidência aproximada é
    de 0,65%29(C).
    A lesão duodenal é bem menos freqüente,
    podendo o tratamento ser conservador, associando
    drenagem nasogástrica e alimentação
    parenteral
    LESÕES HEPÁTICAS E ESPLÊNICAS
    As lesões esplênicas são infreqüentes, estando
    geralmente associadas à esplenomegalia
    SEPSE
    Previamente à NPC, recomenda-se a realização
    de cultura de urina com intuito de identificar
    o germe e utilizar o antibiótico específico.
    Antibioticoterapia profilática é mandatória, porém
    não há vantagem de manter o antibiótico
    no pós-operatório33(B). Os principais fatores de
    risco para o desenvolvimento de complicações infecciosas
    foram a presença de bacteriúria e piúria
    no pré-operatório
    LESÃO DA PELVE RENAL
    A perfuração da pelve renal requer permanência
    da nefrostomia até que a resolução
    seja confirmada
    ABSORÇÃO HÍDRICA
    Assim como a ressecção transuretral, a NPC
    também sujeita o paciente à absorção
    RECOMENDAÇÕES
    Nefrolitotripsia percutânea está indicada
    em cálculos iguais ou maiores que dois centímetros
    e coraliformes, os cálculos de cistina
    e os pacientes com rins com estenoses e
    divertículos. A coagulopatia incontrolável representa
    uma restrição ao acesso renal
    percutâneo. Em pacientes grávidas ou com
    pionefrose, tem se preferido realizar apenas a
    drenagem da via excretora.

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  7. A anestesia para a sua segurança será a critério do anestesista ; pode ser geral ; é necessário realizar uma avaliação pré- operatória para diminuir os riscos da cirurgia, e tratar os problemas pre- existentes ;em media há a necessidade de 4 dias de internação e recuperação total se dará em poucas semanas

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  8. TODOS OS PAGAMENTOS SÃO DE HONORÁRIOS DA EQUIPE CIRURGICA ,EXCLUI ANESTESISTA E IMPOSTOS

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