INTRODUÇÃO Desde a realização da primeira nefrolitotomia percutânea, (NPC), em 19761(C), este método minimamente invasivo vem substituindo a cirurgia aberta para o tratamento da litíase renal. Com o advento da litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC), houve tendência ao uso liberal desta, deixando- se a nefrolitotomia percutânea como segunda opção. Os relatos de insucesso com a litotripsia extracorpórea por ondas de choque em casos mais complexos fez reacender o interesse pela cirurgia percutânea no tratamento da litíase renal
INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES A NPC está indicada em todos os casos de falha de tratamento pela LEOC. Cálculos com indicação primária de NPC são: cálculos de cistina, cálculos coraliformes, cálculos piélicos maiores que 20 mm e cálculos complexos2,3(D). Quando houver alterações anatômicas concomitantes, obstrução da junção ureteropiélica4(D), estenose do infundíbulo ou divertículos calicinais5(C), a nefrolitotomia percutânea permite o tratamento conjunto em um só tempo. Cálculos calicinais inferiores maiores de 20 mm também devem ser tratados pela nefrolitotomia percutânea, pois a taxa de sucesso da LEOC reduz-se progressivamente com o aumento do tamanho do cálculo6(A) 7(C). Poucas são as contra-indicações da NPC. Na gestação8(C) e na vigência de sepse/pionefrose, deve ser realizada apenas a drenagem por meio de nefrostomia, deixando o tratamento do cálculo para um segundo tempo. A presença de coagulopatia não contra-indica a NPC, desde que corrigida previamente9(C).
Cálculos coraliformes representam um desafio na prática urológica. A NPC, como monoterapia no cálculo coraliforme, atingiu elevados índices de sucesso, com baixa incidência de complicações, dispensando o uso da LEOC10(C). A NPC, associada ou não à LEOC, apresenta melhor relação custoefetividade para cálculos com superfície superior a 1000 mm2(D), quando comparada à monoterapia com múltiplas sessões de LEOC11(D).
NPC foi superior à LEOC para todos os tamanhos de cálculos calicinais inferiores. Mesmo nos cálculos menores de 10 mm, o sucesso foi de 100% na NPC e 77% na LEOC, e entre 11 e 20 mm, o resultado da NPC foi de 93% e 85% com a LEOC. Nos cálculos acima de 20 mm, o resultado com a NPC foi de 100% e 50% com a LEOC. Portanto, na LEOC, a taxa de pacientes livres de cálculos diminuiu progressivamente conforme aumenta o tamanho do cálculo1
Cálculos coraliformes geralmente necessitam mais de uma punção para sua retirada completa. O objetivo da NPC é deixar o paciente livre de cálculos, preferencialmente em um único procedimento. A queda de hemoglobina e a necessidade de transfusão são maiores em múltiplas punções15(C). Além de maior sangramento, está também associada à maior possibilidade de perfuração da pelve renal1
COMPLICAÇÕES O paciente deve ser orientado quanto ao risco de possíveis complicações. Aqueles que por ventura recusem-se a receber transfusão sanguínea devem ser esclarecidos quanto ao risco de sangramento17(D). COMPLICAÇÕES TORÁCICAS O desenvolvimento de complicações intratorácicas está freqüentemente associado ao acesso de cálices superiores.As complicações mais comuns são hidro e pneumotórax, podendo também ocorrer hemotórax LESÕES INTESTINAIS Quando a perfuração colônica é extraperitoneal e o paciente não apresenta sepse, o tratamento conservador está indicado28(C)17(D). As lesões colônicas, apesar de infreqüentes, devem sempre ser lembradas. Estas estão mais freqüentemente associadas à presença do cólon retrorenal, cuja incidência aproximada é de 0,65%29(C). A lesão duodenal é bem menos freqüente, podendo o tratamento ser conservador, associando drenagem nasogástrica e alimentação parenteral LESÕES HEPÁTICAS E ESPLÊNICAS As lesões esplênicas são infreqüentes, estando geralmente associadas à esplenomegalia SEPSE Previamente à NPC, recomenda-se a realização de cultura de urina com intuito de identificar o germe e utilizar o antibiótico específico. Antibioticoterapia profilática é mandatória, porém não há vantagem de manter o antibiótico no pós-operatório33(B). Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de complicações infecciosas foram a presença de bacteriúria e piúria no pré-operatório LESÃO DA PELVE RENAL A perfuração da pelve renal requer permanência da nefrostomia até que a resolução seja confirmada ABSORÇÃO HÍDRICA Assim como a ressecção transuretral, a NPC também sujeita o paciente à absorção RECOMENDAÇÕES Nefrolitotripsia percutânea está indicada em cálculos iguais ou maiores que dois centímetros e coraliformes, os cálculos de cistina e os pacientes com rins com estenoses e divertículos. A coagulopatia incontrolável representa uma restrição ao acesso renal percutâneo. Em pacientes grávidas ou com pionefrose, tem se preferido realizar apenas a drenagem da via excretora.
A anestesia para a sua segurança será a critério do anestesista ; pode ser geral ; é necessário realizar uma avaliação pré- operatória para diminuir os riscos da cirurgia, e tratar os problemas pre- existentes ;em media há a necessidade de 4 dias de internação e recuperação total se dará em poucas semanas
INTRODUÇÃO
ResponderExcluirDesde a realização da primeira nefrolitotomia percutânea,
(NPC), em 19761(C), este método minimamente invasivo
vem substituindo a cirurgia aberta para o tratamento da litíase
renal. Com o advento da litotripsia extracorpórea por ondas
de choque (LEOC), houve tendência ao uso liberal desta, deixando-
se a nefrolitotomia percutânea como segunda opção.
Os relatos de insucesso com a litotripsia extracorpórea por
ondas de choque em casos mais complexos fez reacender o
interesse pela cirurgia percutânea no tratamento da litíase
renal
INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES
ResponderExcluirA NPC está indicada em todos os casos de falha de tratamento
pela LEOC. Cálculos com indicação primária de NPC são:
cálculos de cistina, cálculos coraliformes, cálculos piélicos maiores
que 20 mm e cálculos complexos2,3(D). Quando houver alterações
anatômicas concomitantes, obstrução da junção ureteropiélica4(D),
estenose do infundíbulo ou divertículos calicinais5(C), a
nefrolitotomia percutânea permite o tratamento conjunto em
um só tempo.
Cálculos calicinais inferiores maiores de 20 mm também devem
ser tratados pela nefrolitotomia percutânea, pois a taxa de sucesso
da LEOC reduz-se progressivamente com o aumento do tamanho
do cálculo6(A) 7(C).
Poucas são as contra-indicações da NPC. Na gestação8(C) e
na vigência de sepse/pionefrose, deve ser realizada apenas a
drenagem por meio de nefrostomia, deixando o tratamento do
cálculo para um segundo tempo. A presença de coagulopatia
não contra-indica a NPC, desde que corrigida previamente9(C).
Cálculos coraliformes representam um
ResponderExcluirdesafio na prática urológica. A NPC, como
monoterapia no cálculo coraliforme, atingiu elevados
índices de sucesso, com baixa incidência
de complicações, dispensando o uso da
LEOC10(C). A NPC, associada ou não à
LEOC, apresenta melhor relação custoefetividade
para cálculos com superfície superior
a 1000 mm2(D), quando comparada à
monoterapia com múltiplas sessões de
LEOC11(D).
NPC foi superior à LEOC para todos os
ResponderExcluirtamanhos de cálculos calicinais inferiores. Mesmo
nos cálculos menores de 10 mm, o sucesso
foi de 100% na NPC e 77% na LEOC, e
entre 11 e 20 mm, o resultado da NPC foi de
93% e 85% com a LEOC. Nos cálculos acima
de 20 mm, o resultado com a NPC foi de
100% e 50% com a LEOC. Portanto, na
LEOC, a taxa de pacientes livres de cálculos
diminuiu progressivamente conforme aumenta
o tamanho do cálculo1
Cálculos coraliformes geralmente necessitam
ResponderExcluirmais de uma punção para sua retirada completa.
O objetivo da NPC é deixar o paciente livre de
cálculos, preferencialmente em um único procedimento.
A queda de hemoglobina e a necessidade
de transfusão são maiores em múltiplas
punções15(C). Além de maior sangramento, está
também associada à maior possibilidade de perfuração
da pelve renal1
COMPLICAÇÕES
ResponderExcluirO paciente deve ser orientado quanto ao
risco de possíveis complicações. Aqueles que por
ventura recusem-se a receber transfusão sanguínea
devem ser esclarecidos quanto ao risco de
sangramento17(D).
COMPLICAÇÕES TORÁCICAS
O desenvolvimento de complicações intratorácicas
está freqüentemente associado ao acesso
de cálices superiores.As complicações mais comuns são hidro e
pneumotórax, podendo também ocorrer
hemotórax
LESÕES INTESTINAIS
Quando a perfuração colônica é extraperitoneal
e o paciente não apresenta sepse, o tratamento
conservador está indicado28(C)17(D).
As lesões colônicas, apesar de infreqüentes,
devem sempre ser lembradas. Estas estão mais
freqüentemente associadas à presença do cólon
retrorenal, cuja incidência aproximada é
de 0,65%29(C).
A lesão duodenal é bem menos freqüente,
podendo o tratamento ser conservador, associando
drenagem nasogástrica e alimentação
parenteral
LESÕES HEPÁTICAS E ESPLÊNICAS
As lesões esplênicas são infreqüentes, estando
geralmente associadas à esplenomegalia
SEPSE
Previamente à NPC, recomenda-se a realização
de cultura de urina com intuito de identificar
o germe e utilizar o antibiótico específico.
Antibioticoterapia profilática é mandatória, porém
não há vantagem de manter o antibiótico
no pós-operatório33(B). Os principais fatores de
risco para o desenvolvimento de complicações infecciosas
foram a presença de bacteriúria e piúria
no pré-operatório
LESÃO DA PELVE RENAL
A perfuração da pelve renal requer permanência
da nefrostomia até que a resolução
seja confirmada
ABSORÇÃO HÍDRICA
Assim como a ressecção transuretral, a NPC
também sujeita o paciente à absorção
RECOMENDAÇÕES
Nefrolitotripsia percutânea está indicada
em cálculos iguais ou maiores que dois centímetros
e coraliformes, os cálculos de cistina
e os pacientes com rins com estenoses e
divertículos. A coagulopatia incontrolável representa
uma restrição ao acesso renal
percutâneo. Em pacientes grávidas ou com
pionefrose, tem se preferido realizar apenas a
drenagem da via excretora.
A anestesia para a sua segurança será a critério do anestesista ; pode ser geral ; é necessário realizar uma avaliação pré- operatória para diminuir os riscos da cirurgia, e tratar os problemas pre- existentes ;em media há a necessidade de 4 dias de internação e recuperação total se dará em poucas semanas
ResponderExcluirTODOS OS PAGAMENTOS SÃO DE HONORÁRIOS DA EQUIPE CIRURGICA ,EXCLUI ANESTESISTA E IMPOSTOS
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