domingo, 22 de novembro de 2009

Ressecção endoscópica de tumor vesical











5 comentários:

  1. Câncer de bexiga se refere a diversas formas de crescimentos malignos da bexiga urinária. É um câncer no qual células anormais se multiplicam sem controle na bexiga urinária. A bexiga é um órgão muscular oco que armazena urina, estando localizada na pelve. O tipo mais comum de câncer de bexiga inicia nas células que recobrem o interior da bexiga e é chamado de carcinoma de células uroteliais ou carcinoma de células transicionais (CCT).

    Sinais e sintomas
    O tumor de bexiga urinária caracteristicamente causa a presença de sangue na urina, podendo isto ser observado a olho nu (hematúria macroscópica) ou não (hematúria microscópica). Outros possíveis sintomas incluem dor durante o ato de urinar, urinar frequentemente ou sensação de necessidade de urinar sem resultados. Estes sinais e sintomas não são específicos do câncer de bexiga, sendo também causados por outras condições não-cancerosas, incluindo infecções da próstata e cistite.
    [editar] Fatores de risco
    A exposição a carcinógenos ambientais de vários tipos é responsável pelo desenvolvimento da maioria dos cânceres de bexiga. Acredita-se que o tabagismo (especificamente o consumo de cigarros) é responsável por até 50% dos cânceres de bexiga descobertos em homens e até 40% dos encontrados em mulheres.
    Diagnóstico
    O padrão ouro de diagnóstico para o câncer de bexiga é o exame citológico de urina e a cistoscopia transuretral. Muitos pacientes com história, sinais e sintomas suspeitos para um câncer de bexiga são indicados para um urologista ou outro médico que faça uma cistoscopia, que é um procedimento no qual um tubo flexível com uma câmera é inserido na bexiga através da uretra. As lesões suspeitas podem ser biopsiadas e enviadas para análise patológica.

    Os CCTs de bexiga são classificados:

    Ta Tumor papilar não-invasivo
    T1 Invasivo mas não até a camada muscular da bexiga
    T2 Invasivo na camada muscular
    T3 Invasivo além da camada muscular até a gordura externa à bexiga
    T4 Invasivo em estruturas da região como a próstata, útero ou parede pélvica
    Estadiamento
    Os seguintes estágios são usados para classificar a localização, tamanho e dispesão do câncer, de acordo com o sistema TNM (tumor, linfonodo e metástases) de estadiamento:

    Estágio 0: Células cancerosas são encontradas somente no revestimento interno da bexiga.
    Estágio I: Células cancerosas se proliferaram para a camada abaixo do revestimento interno mas não para os músculos da bexiga.
    Estágio II: Células cancerosas se proliferaram para os músculos na parede da bexiga mas não para o tecido gorduroso que circunda a bexiga urinária.
    Estágio III: Células cancerosas se proliferaram para o tecido gorduroso que circunda a bexiga urinária e para a próstata, vagina ou útero, mas não para os linfonodos ou outros órgãos.
    Estágio IV: Células cancerosas se proliferaram para os linfonodos, parede abdominal ou pélvica e/ou outros órgãos.
    Recorrente: O câncer ocorreu novamente na bexiga urinária ou em outro órgão próximo após ter sido tratado
    Tratamento
    O tratamento do câncer de bexiga depende de quão profundo foi a invasão do tumor na parede da bexiga urinária. Os tumores superficiais (aqueles que não penetraram a camada muscular) podem ser "raspados" utilizando um dispositivo de eletrocautério em conjunto com um cistoscópio. A imunoterapia na forma de infusão de BCG é também utilizada para tratar e prevenir a recorrência de tumores superficiais.[2] A imunoterapia por BCG é efetiva em até 2/3 dos casos neste estágio. Infusões de quimioterapia na bexiga também podem ser usadas para tratar a doença superficial.

    Se não tratados, os tumores superficiais podem gradualmente começar a infiltrar a parede muscular da bexiga. Os tumores que infiltram a bexiga necessitam uma cirurgia mais radical na qual uma parte ou toda a bexiga é removida (uma cistectomia) e o jato urinário é desviado. Em alguns casos, cirurgiões habilidosos podem criar uma bexiga substituta a partir de um segmento de tecido intestinal, mas isso depende da preferência do paciente, idade, função renal e o local da doença.

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  2. Câncer de Bexiga é a segunda neoplasia mais freqüente nos homens. Mulheres também podem apresentar Ca de Bexiga, no entanto, a incidência em homens é 3 a 5 vezes maior que nas mulheres.

    O aparecimento desse tipo de neoplasia aumenta com a idade,
    O principal fator externo associado como fator de risco para o surgimento do Ca de Bexiga é o tabagismo. Pessoas que fumam apresentam até 5 vezes mais chance de desenvolver Ca de bexiga do que pessoas que nunca fumaram.

    Os tumores de bexiga(carcinoma de celulas transicionais) podem ser divididos em superficiais e invasivos. Os tumores superficiais são restritos a luz da bexiga, já os tumores invasivos, invadem a parede muscular da bexiga. Esses últimos são mais agressivos. O tratamento é baseado no grau de malignidade do tumor, na presença ou não de invasão da musculatura da bexiga e na presença ou nao de metástases.

    Sintomas clínicos:

    Entre 70-80 % dos pacientes com tumor de bexiga apresentam hematúria (sangue na urina), como apresentação inicial do problema. Aproximadamente 20% dos pacientes apresentam inicialmente sintomas relacionados com a micção. Desta forma, pacientes acima de 40 anos, fumantes que apresentam sangramento na urina, devem ser investigados quanto a possibilidade de um tumor vesical.

    Diagnósticos:

    Uma vez que seu Urologista suspeite da possibilidade de tumor vesical, alguns exames são necessários. Dentre eles:

    1 - Ultrassonografia;
    2 - Urografia excretora;
    3 - Tomografia computadorizada;
    4 - Cistoscopia com biópsia da Bexiga;
    5 - Citologia Urinária.

    Tratamento:

    Caso não exista metástase, ou seja, tumor localizado apenas na bexiga, podemos, de maneira simplificada, dividir o tratamento dos tumores de bexiga de acordo com a presença ou não de invasão da musculatura desse órgão.
    Nos casos que não existe invasão muscular, podemos realizar a ressecção por via endoscópica das lesões vesicais(RTU DE TUMOR VESICAL) e acompanhar a evolução. O BCG (substância que gera uma resposta imune) intravesical após remoção das lesões é um dos tratamentos após a cirugia como prevenção de reicidivasque podem ocorrer em mais da metade das vezes .
    nos casos onde existe invasão muscular, há necessidade de remoção mais extensa da lesão. Em geral, realiza-se uma cirurgia para remoção de todo o órgão, conhecida como cistectomia radical

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  3. As complicações cirúrgicas ocorrem em menos de 4 % dos pacientes ;estas são sangramento;hematoma;infecção ; fistulas ;estreitamentos cicatriciais ; problemas cardio pulmonares em pacientes idosos e óbito em < 0,3% dos casos ;e tardiamente pode ocorrer recidiva da doença necessitando rigoroso acompanhamento medico pos- operatório .

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  4. A anestesia para a sua segurança será a critério do anestesista ; pode ser raqui ; é necessário realizar uma avaliação pré- operatória para diminuir os riscos da cirurgia, e tratar os problemas pre- existentes ;em media há a necessidade de 3 dias de internação e recuperação total se dará em poucas semanas

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  5. TODOS OS PAGAMENTOS SÃO DE HONORÁRIOS DA EQUIPE CIRURGICA ,EXCLUI ANESTESISTA E IMPOSTOS

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