Câncer de bexiga se refere a diversas formas de crescimentos malignos da bexiga urinária. É um câncer no qual células anormais se multiplicam sem controle na bexiga urinária. A bexiga é um órgão muscular oco que armazena urina, estando localizada na pelve. O tipo mais comum de câncer de bexiga inicia nas células que recobrem o interior da bexiga e é chamado de carcinoma de células uroteliais ou carcinoma de células transicionais (CCT).
Sinais e sintomas O tumor de bexiga urinária caracteristicamente causa a presença de sangue na urina, podendo isto ser observado a olho nu (hematúria macroscópica) ou não (hematúria microscópica). Outros possíveis sintomas incluem dor durante o ato de urinar, urinar frequentemente ou sensação de necessidade de urinar sem resultados. Estes sinais e sintomas não são específicos do câncer de bexiga, sendo também causados por outras condições não-cancerosas, incluindo infecções da próstata e cistite. [editar] Fatores de risco A exposição a carcinógenos ambientais de vários tipos é responsável pelo desenvolvimento da maioria dos cânceres de bexiga. Acredita-se que o tabagismo (especificamente o consumo de cigarros) é responsável por até 50% dos cânceres de bexiga descobertos em homens e até 40% dos encontrados em mulheres. Diagnóstico O padrão ouro de diagnóstico para o câncer de bexiga é o exame citológico de urina e a cistoscopia transuretral. Muitos pacientes com história, sinais e sintomas suspeitos para um câncer de bexiga são indicados para um urologista ou outro médico que faça uma cistoscopia, que é um procedimento no qual um tubo flexível com uma câmera é inserido na bexiga através da uretra. As lesões suspeitas podem ser biopsiadas e enviadas para análise patológica.
Os CCTs de bexiga são classificados:
Ta Tumor papilar não-invasivo T1 Invasivo mas não até a camada muscular da bexiga T2 Invasivo na camada muscular T3 Invasivo além da camada muscular até a gordura externa à bexiga T4 Invasivo em estruturas da região como a próstata, útero ou parede pélvica Estadiamento Os seguintes estágios são usados para classificar a localização, tamanho e dispesão do câncer, de acordo com o sistema TNM (tumor, linfonodo e metástases) de estadiamento:
Estágio 0: Células cancerosas são encontradas somente no revestimento interno da bexiga. Estágio I: Células cancerosas se proliferaram para a camada abaixo do revestimento interno mas não para os músculos da bexiga. Estágio II: Células cancerosas se proliferaram para os músculos na parede da bexiga mas não para o tecido gorduroso que circunda a bexiga urinária. Estágio III: Células cancerosas se proliferaram para o tecido gorduroso que circunda a bexiga urinária e para a próstata, vagina ou útero, mas não para os linfonodos ou outros órgãos. Estágio IV: Células cancerosas se proliferaram para os linfonodos, parede abdominal ou pélvica e/ou outros órgãos. Recorrente: O câncer ocorreu novamente na bexiga urinária ou em outro órgão próximo após ter sido tratado Tratamento O tratamento do câncer de bexiga depende de quão profundo foi a invasão do tumor na parede da bexiga urinária. Os tumores superficiais (aqueles que não penetraram a camada muscular) podem ser "raspados" utilizando um dispositivo de eletrocautério em conjunto com um cistoscópio. A imunoterapia na forma de infusão de BCG é também utilizada para tratar e prevenir a recorrência de tumores superficiais.[2] A imunoterapia por BCG é efetiva em até 2/3 dos casos neste estágio. Infusões de quimioterapia na bexiga também podem ser usadas para tratar a doença superficial.
Se não tratados, os tumores superficiais podem gradualmente começar a infiltrar a parede muscular da bexiga. Os tumores que infiltram a bexiga necessitam uma cirurgia mais radical na qual uma parte ou toda a bexiga é removida (uma cistectomia) e o jato urinário é desviado. Em alguns casos, cirurgiões habilidosos podem criar uma bexiga substituta a partir de um segmento de tecido intestinal, mas isso depende da preferência do paciente, idade, função renal e o local da doença.
Câncer de Bexiga é a segunda neoplasia mais freqüente nos homens. Mulheres também podem apresentar Ca de Bexiga, no entanto, a incidência em homens é 3 a 5 vezes maior que nas mulheres.
O aparecimento desse tipo de neoplasia aumenta com a idade, O principal fator externo associado como fator de risco para o surgimento do Ca de Bexiga é o tabagismo. Pessoas que fumam apresentam até 5 vezes mais chance de desenvolver Ca de bexiga do que pessoas que nunca fumaram.
Os tumores de bexiga(carcinoma de celulas transicionais) podem ser divididos em superficiais e invasivos. Os tumores superficiais são restritos a luz da bexiga, já os tumores invasivos, invadem a parede muscular da bexiga. Esses últimos são mais agressivos. O tratamento é baseado no grau de malignidade do tumor, na presença ou não de invasão da musculatura da bexiga e na presença ou nao de metástases.
Sintomas clínicos:
Entre 70-80 % dos pacientes com tumor de bexiga apresentam hematúria (sangue na urina), como apresentação inicial do problema. Aproximadamente 20% dos pacientes apresentam inicialmente sintomas relacionados com a micção. Desta forma, pacientes acima de 40 anos, fumantes que apresentam sangramento na urina, devem ser investigados quanto a possibilidade de um tumor vesical.
Diagnósticos:
Uma vez que seu Urologista suspeite da possibilidade de tumor vesical, alguns exames são necessários. Dentre eles:
Caso não exista metástase, ou seja, tumor localizado apenas na bexiga, podemos, de maneira simplificada, dividir o tratamento dos tumores de bexiga de acordo com a presença ou não de invasão da musculatura desse órgão. Nos casos que não existe invasão muscular, podemos realizar a ressecção por via endoscópica das lesões vesicais(RTU DE TUMOR VESICAL) e acompanhar a evolução. O BCG (substância que gera uma resposta imune) intravesical após remoção das lesões é um dos tratamentos após a cirugia como prevenção de reicidivasque podem ocorrer em mais da metade das vezes . nos casos onde existe invasão muscular, há necessidade de remoção mais extensa da lesão. Em geral, realiza-se uma cirurgia para remoção de todo o órgão, conhecida como cistectomia radical
As complicações cirúrgicas ocorrem em menos de 4 % dos pacientes ;estas são sangramento;hematoma;infecção ; fistulas ;estreitamentos cicatriciais ; problemas cardio pulmonares em pacientes idosos e óbito em < 0,3% dos casos ;e tardiamente pode ocorrer recidiva da doença necessitando rigoroso acompanhamento medico pos- operatório .
A anestesia para a sua segurança será a critério do anestesista ; pode ser raqui ; é necessário realizar uma avaliação pré- operatória para diminuir os riscos da cirurgia, e tratar os problemas pre- existentes ;em media há a necessidade de 3 dias de internação e recuperação total se dará em poucas semanas
Câncer de bexiga se refere a diversas formas de crescimentos malignos da bexiga urinária. É um câncer no qual células anormais se multiplicam sem controle na bexiga urinária. A bexiga é um órgão muscular oco que armazena urina, estando localizada na pelve. O tipo mais comum de câncer de bexiga inicia nas células que recobrem o interior da bexiga e é chamado de carcinoma de células uroteliais ou carcinoma de células transicionais (CCT).
ResponderExcluirSinais e sintomas
O tumor de bexiga urinária caracteristicamente causa a presença de sangue na urina, podendo isto ser observado a olho nu (hematúria macroscópica) ou não (hematúria microscópica). Outros possíveis sintomas incluem dor durante o ato de urinar, urinar frequentemente ou sensação de necessidade de urinar sem resultados. Estes sinais e sintomas não são específicos do câncer de bexiga, sendo também causados por outras condições não-cancerosas, incluindo infecções da próstata e cistite.
[editar] Fatores de risco
A exposição a carcinógenos ambientais de vários tipos é responsável pelo desenvolvimento da maioria dos cânceres de bexiga. Acredita-se que o tabagismo (especificamente o consumo de cigarros) é responsável por até 50% dos cânceres de bexiga descobertos em homens e até 40% dos encontrados em mulheres.
Diagnóstico
O padrão ouro de diagnóstico para o câncer de bexiga é o exame citológico de urina e a cistoscopia transuretral. Muitos pacientes com história, sinais e sintomas suspeitos para um câncer de bexiga são indicados para um urologista ou outro médico que faça uma cistoscopia, que é um procedimento no qual um tubo flexível com uma câmera é inserido na bexiga através da uretra. As lesões suspeitas podem ser biopsiadas e enviadas para análise patológica.
Os CCTs de bexiga são classificados:
Ta Tumor papilar não-invasivo
T1 Invasivo mas não até a camada muscular da bexiga
T2 Invasivo na camada muscular
T3 Invasivo além da camada muscular até a gordura externa à bexiga
T4 Invasivo em estruturas da região como a próstata, útero ou parede pélvica
Estadiamento
Os seguintes estágios são usados para classificar a localização, tamanho e dispesão do câncer, de acordo com o sistema TNM (tumor, linfonodo e metástases) de estadiamento:
Estágio 0: Células cancerosas são encontradas somente no revestimento interno da bexiga.
Estágio I: Células cancerosas se proliferaram para a camada abaixo do revestimento interno mas não para os músculos da bexiga.
Estágio II: Células cancerosas se proliferaram para os músculos na parede da bexiga mas não para o tecido gorduroso que circunda a bexiga urinária.
Estágio III: Células cancerosas se proliferaram para o tecido gorduroso que circunda a bexiga urinária e para a próstata, vagina ou útero, mas não para os linfonodos ou outros órgãos.
Estágio IV: Células cancerosas se proliferaram para os linfonodos, parede abdominal ou pélvica e/ou outros órgãos.
Recorrente: O câncer ocorreu novamente na bexiga urinária ou em outro órgão próximo após ter sido tratado
Tratamento
O tratamento do câncer de bexiga depende de quão profundo foi a invasão do tumor na parede da bexiga urinária. Os tumores superficiais (aqueles que não penetraram a camada muscular) podem ser "raspados" utilizando um dispositivo de eletrocautério em conjunto com um cistoscópio. A imunoterapia na forma de infusão de BCG é também utilizada para tratar e prevenir a recorrência de tumores superficiais.[2] A imunoterapia por BCG é efetiva em até 2/3 dos casos neste estágio. Infusões de quimioterapia na bexiga também podem ser usadas para tratar a doença superficial.
Se não tratados, os tumores superficiais podem gradualmente começar a infiltrar a parede muscular da bexiga. Os tumores que infiltram a bexiga necessitam uma cirurgia mais radical na qual uma parte ou toda a bexiga é removida (uma cistectomia) e o jato urinário é desviado. Em alguns casos, cirurgiões habilidosos podem criar uma bexiga substituta a partir de um segmento de tecido intestinal, mas isso depende da preferência do paciente, idade, função renal e o local da doença.
Câncer de Bexiga é a segunda neoplasia mais freqüente nos homens. Mulheres também podem apresentar Ca de Bexiga, no entanto, a incidência em homens é 3 a 5 vezes maior que nas mulheres.
ResponderExcluirO aparecimento desse tipo de neoplasia aumenta com a idade,
O principal fator externo associado como fator de risco para o surgimento do Ca de Bexiga é o tabagismo. Pessoas que fumam apresentam até 5 vezes mais chance de desenvolver Ca de bexiga do que pessoas que nunca fumaram.
Os tumores de bexiga(carcinoma de celulas transicionais) podem ser divididos em superficiais e invasivos. Os tumores superficiais são restritos a luz da bexiga, já os tumores invasivos, invadem a parede muscular da bexiga. Esses últimos são mais agressivos. O tratamento é baseado no grau de malignidade do tumor, na presença ou não de invasão da musculatura da bexiga e na presença ou nao de metástases.
Sintomas clínicos:
Entre 70-80 % dos pacientes com tumor de bexiga apresentam hematúria (sangue na urina), como apresentação inicial do problema. Aproximadamente 20% dos pacientes apresentam inicialmente sintomas relacionados com a micção. Desta forma, pacientes acima de 40 anos, fumantes que apresentam sangramento na urina, devem ser investigados quanto a possibilidade de um tumor vesical.
Diagnósticos:
Uma vez que seu Urologista suspeite da possibilidade de tumor vesical, alguns exames são necessários. Dentre eles:
1 - Ultrassonografia;
2 - Urografia excretora;
3 - Tomografia computadorizada;
4 - Cistoscopia com biópsia da Bexiga;
5 - Citologia Urinária.
Tratamento:
Caso não exista metástase, ou seja, tumor localizado apenas na bexiga, podemos, de maneira simplificada, dividir o tratamento dos tumores de bexiga de acordo com a presença ou não de invasão da musculatura desse órgão.
Nos casos que não existe invasão muscular, podemos realizar a ressecção por via endoscópica das lesões vesicais(RTU DE TUMOR VESICAL) e acompanhar a evolução. O BCG (substância que gera uma resposta imune) intravesical após remoção das lesões é um dos tratamentos após a cirugia como prevenção de reicidivasque podem ocorrer em mais da metade das vezes .
nos casos onde existe invasão muscular, há necessidade de remoção mais extensa da lesão. Em geral, realiza-se uma cirurgia para remoção de todo o órgão, conhecida como cistectomia radical
As complicações cirúrgicas ocorrem em menos de 4 % dos pacientes ;estas são sangramento;hematoma;infecção ; fistulas ;estreitamentos cicatriciais ; problemas cardio pulmonares em pacientes idosos e óbito em < 0,3% dos casos ;e tardiamente pode ocorrer recidiva da doença necessitando rigoroso acompanhamento medico pos- operatório .
ResponderExcluirA anestesia para a sua segurança será a critério do anestesista ; pode ser raqui ; é necessário realizar uma avaliação pré- operatória para diminuir os riscos da cirurgia, e tratar os problemas pre- existentes ;em media há a necessidade de 3 dias de internação e recuperação total se dará em poucas semanas
ResponderExcluirTODOS OS PAGAMENTOS SÃO DE HONORÁRIOS DA EQUIPE CIRURGICA ,EXCLUI ANESTESISTA E IMPOSTOS
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